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Harley-Davidson 1000 CCM Miliitary (1917)

Postado Por: Fábio As domingo, 15 de dezembro de 2013 | 22:53








Em 1917, a I guerra mundial estava em pleno curso e a frota alemã atacava cada vez mais navios norte-americanos. Após a eleição presidencial nos EUA, o reeleito presidente Wilson recebe do congresso poderes totais para entrar na guerra.

Como a harley Davidson se ocupa com o desenvolvimento de maquinas militares, isso significa uma evolução enorme para a companhia. William Harley apresenta pessoalmente as tropas a maioria das motocicletas e os novos desenvolvimentos, o que lhe proporciona a vantagem de ser informado diretamente, a partir da base, sobre possíveis desejos e modificações. Essa atividade fundamental  também se refletiria imediatamente no numero de vendas.


Embora a  guerra fosse durar apenas mais um ano, foram embarcadas para a Europa cerca de 20.000 motocicletas para fins militares, das quais, cerca de um terço, eram motocicletas Harley-Davidson. As motocicletas deveriam servir as tropas norte americanas como veículos de patrulha e de correio, para o que, naturalmente, foram montanhas nas motos modificações como suportes para armas etc. Conforme relatos não confirmados e fotos, foi num modelo de 1917 que um certo roy holtz atravessou pela primeira vez a fronteira alemã com uma maquina norte-americana, em 11 de novembro de 1918.


Durante a guerra, os britânicos colocaram sua produção de motocicletas civis à disposição, o que teve por consequência um crescente interesse pelas V-Twin norte-americanas,  que se espalhou por toda a Europa. A hábil estratégia de marketing da Harley-Davidson de não transformar a produção toda para fins militares, mas também construir mais maquinas com um pessoal mais numeroso funcionou bem. Exatos 50% da produção eram maquinas civis que, fortalecidas pelos relatos sobre sua confiabilidade, encontraram uma  camada cada vez mais ampla de interessados. Naquele ano de produção, a Harley mudou a clássica cor cinza para verde-oliva, e o desenvolvimento foi levado avante com toda força.  Apesar dos crescentes preços das matérias-primas, os norte-americanos se voltaram à produção própria de peças de reposição,  rolamentos e magnetos,  pois com a guerra reinante não era mais possível o suprimento de muitas partes do ultrumar. Como se, devido a isso, as ignição bosh alemãs não estivessem mais disponíveis, o sistema de ignição foi substituído nesse ano de produção por um produto norte-americano. O problema era que, também justamente nas maquinas militares, no caso de defeitos na ignição, muitas vezes o sistema inteiro tinha de ser trocado. A venda dos modelos de um cilindro decaiu rapidamente com a qualidade e potencia cada vez melhor das V-Twin, que foram sendo construídas em maior quantidade, tornando-se também tecnicamente mais  complexas. Para isso, a Harley-Davidson fundou, em 1917, a Service School em Milwaukee. Lá, eram instruídos não apenas os subordinados militares, mas também revendedores da rede comercial, ampliada mundialmente nesse período.



Nesse meio tempo, surgiu também à venda o modelo J com 988 cc e o clássico V-Twin de 45° em diversas opções, entre as quais sidecars, diferentes tipos de pneu etc. O modelo J tinha 17 hp já  em 1917, acelerava as motocicletas ate a 105 km/h. Elas possuíam câmbio de 3 velocidades e transmissão por corrente com regulagem de tensão, a qual poderia ser ajustada manualmente. A frenagem se dava por intermédio de um freio periférico na roda traseira, acionado por uma barra com alavanca. Nesse ano de produção, ainda não foi montado nenhum freio dianteiro. Característico desse modelo era o tacômetro, em posição dominante sobre o tanque, acionado por meio de um eixo e um pinhão ligado à corrente propulsora. Igualmente conspícuas, como no modelo de 1916, eram as convexidades no lado direito do tanque, necessários para proporcionar espaço suficiente para o eixo do comando de válvulas.



Com 147kg, tratava-se de um verdadeiro peso leve em comparação às condições atuais, o que era compensador tanto na rude participação na guerra quanto nas inúmeras competições das quais participava a J. Enquanto não havia ainda nenhum sistema de suspensão traseiro, na frente havia um garfo aperfeiçoamento com molas,  que devia aumentar o conforto. O selim, enquanto isso, foi provido de um sistema fechado de molejo que tornava o trânsito mais confortável  nos caminhos ainda extremamente acidentados da época. No ano de 1917, foram produzidos exatamente 9.100 unidades do  modelo J, que custava 310 dólares na versão civil.


Dados Técnicos  1000 ccm military (1917)


Chassi: Quadro tubular de aço polido, rígido.
Garfo: Molas helicoidais.
Motor:  V2 refrigerado a ar, IOE admissão sobre exaustão, transmissão por corrente, ignição a magneto, câmbio de 2 velocidades no cubo.
Cilindros: 2, 45° ângulos dos cilindros
Deslocamento: 60,30 polegadas cúbicas
Potência: cerca de 16hp

Ano de construção: 1917-1918


Escrito por: Fabio Santos

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